segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eu não tenho, você tem?

Eu adoraria dar a volta ao mundo em 180 dias. Conhecer lugares novos, entrar em contato com culturas tão diferentes da minha é enriquecedor. Sempre que vejo na televisão esses anúncios de viagens meus olhos brilham, mas uma pulga fica atrás da minha orelha. Já repararam que geralmente o comercial acaba assim: procure seu agente de viagens. Você conhece algum agente de viagens? É bem diferente de dizer “vou falar com meu advogado”. Ainda que você não tenha um de confiança, não é difícil contratar um, já que existem mais advogados do que chuchu na serra. Mas um agente de viagens? Imagina que chique, estou com vontade de conhecer a Itália, então eu pego meu caderno de telefones, ligo para o meu amigo agente de viagens e combinamos de tomar um cafezinho para discutir as melhores condições para se viajar.

Se alguém se encaixa nesse perfil, por favor, entre em contato comigo, eu preciso saber como é a sensação de ter um agente exclusivo (diretamente, sem o intermédio de um advogado, ok?).

Seria mais apropriado substituir o pronome possessivo pelo artigo indefinido. Quer conhecer a Itália? Procure UM agente de viagens. Hum... bem melhor.

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