quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ai, que micro...

Ultimamente ando pagando muitos micros. Imaginem vocês que até um ano atrás eu não tinha nem orkut. Agora tenho blog, portfolio em site, twitter, fotolog... Estou me sentindo a própria criança lambuzada no melado experimentado pela primeira vez.

 

Acreditem vocês que a divulgação da minha primeira crônica foi pegando todos os meus contatos na agenda eletrônica e mandando por e-mail. Ai, que micro...

Então uma alma caridosa me sugeriu: “por que você não cria um blog?” Claro, um blog. Ainda bem que existe google com ferramentas que até minha filha de 10 meses saberia mexer. Senão seria o maior micro perguntar como se faz um blog.

 

É claro que não iria pagar o micro de divulgá-lo da mesma maneira que a crônica, tinha que haver um jeito mais inteligente de se fazer. Ah, sim! O orkut iria servir para algo mais do que depósito de fotos e de busca de pessoas da época do maternal. Mas o pior ainda estava por vir! Mandei um recado para mim mesma com o endereço do blog! Quer micro maior que esse?

 

Mal tinha configurado a minha página, uma outra alma amiga me aconselhou: “por que você não cria um twitter?” Claro, um twitter. Mas, para que serve um twitter? Para todo mundo saber o que você está fazendo on line, on time, full time!!! Já tentaram acompanhar um twitteiro? Não dá! Não vou pagar o micro de virar Globo News e dizer o que estou fazendo a cada meia hora.

 

É muito louco conhecer todo mundo e ninguém ao mesmo tempo. Não me impressionaria se num futuro bem próximo as relações amorosas começassem on line, o casal que quisesse conceber filhos faria o sexo virtual e o futuro rebento seria igual ao tamagoshi, alimentado com baterias... É tão absurdo assim o que estou dizendo? Acho que sim, que micro... Melhor parar de contar minhas peripécias internáuticas por aqui antes que seja votada a maior micreira da rede!