Ultimamente ando pagando muitos micros. Imaginem vocês que até um ano atrás eu não tinha nem orkut. Agora tenho blog, portfolio em site, twitter, fotolog... Estou me sentindo a própria criança lambuzada no melado experimentado pela primeira vez.
Acreditem vocês que a divulgação da minha primeira crônica foi pegando todos os meus contatos na agenda eletrônica e mandando por e-mail. Ai, que micro...
Então uma alma caridosa me sugeriu: “por que você não cria um blog?” Claro, um blog. Ainda bem que existe google com ferramentas que até minha filha de 10 meses saberia mexer. Senão seria o maior micro perguntar como se faz um blog.
É claro que não iria pagar o micro de divulgá-lo da mesma maneira que a crônica, tinha que haver um jeito mais inteligente de se fazer. Ah, sim! O orkut iria servir para algo mais do que depósito de fotos e de busca de pessoas da época do maternal. Mas o pior ainda estava por vir! Mandei um recado para mim mesma com o endereço do blog! Quer micro maior que esse?
Mal tinha configurado a minha página, uma outra alma amiga me aconselhou: “por que você não cria um twitter?” Claro, um twitter. Mas, para que serve um twitter? Para todo mundo saber o que você está fazendo on line, on time, full time!!! Já tentaram acompanhar um twitteiro? Não dá! Não vou pagar o micro de virar Globo News e dizer o que estou fazendo a cada meia hora.
É muito louco conhecer todo mundo e ninguém ao mesmo tempo. Não me impressionaria se num futuro bem próximo as relações amorosas começassem on line, o casal que quisesse conceber filhos faria o sexo virtual e o futuro rebento seria igual ao tamagoshi, alimentado com baterias... É tão absurdo assim o que estou dizendo? Acho que sim, que micro... Melhor parar de contar minhas peripécias internáuticas por aqui antes que seja votada a maior micreira da rede!